Autocompaixão como caminho do meio
Até descobrir a autocompaixão, eu conhecia só um caminho, o da autocrítica. Você deve estar se perguntando: e isso não é bom? Muitos de nós aprendemos que essa capacidade de nos cobrar e de nos exigir é extremamente importante para sempre buscarmos nos aprimorar.
A questão é: qual é o tom dessa voz interna? Qual é a frequência que aparece em sua mente?
Parece que, algumas vezes, essa voz da autocrítica “perde um pouco a mão”. Grita ao invés de falar, usa palavras não tão boas, que chegam a machucar, e repete as mesmas coisas diariamente, como uma ruminação mental que não tem fim.
Diante de algum erro ou um desafio, às vezes ou muitas vezes, essa voz interna diz:
“Você não está preparado (a)”, “você nem é tão bom assim”, “você nunca acerta”, “você é um fracassado (a)”.
Aparentemente, ela começa com boas intenções, apontando o que necessita ser aprimorado, mas o excesso de autocrítica pode ganhar um tom hostil, duro e repetitivo, criando medo, insegurança e muita frustração.
A autocompaixão, por sua vez, possibilita um equilíbrio, o caminho do meio!